quinta-feira, 14 de julho de 2011

A Essência


As vezes me pego pensando
Especulando, pensando
Nas coisas que tenho feito
Se essas surtem algum efeito

Mas tudo que encontro
É um amontoado de erros
E raros são os acertos
Que encontro em meio aos erros

Tudo parece conspirar contra
E ao mesmo tempo a favor
É com essa estranha sensação
Que meus dias vem e vão

Tudo que queria era paz
Ter o nada como desejo
E o tudo como desprezo
Pois é disto que sou feito



...Vitor

quarta-feira, 13 de julho de 2011

O desfarce da realidade!

Nos dias de hoje ouvimos muitas reclamações e críticas, sejam elas para a política do nosso pais, que realmente é um absurdo, injustiças sociais entre outras.
 Porém meus caros leitores, em pleno século XXI tudo o que se faz é reclamar e reclamar, AGIR? nem pensar...
aceitamos tudo numa boa, o Brasil vive uma política muito popular na Roma antiga, Panem et circenses (a politica do pão e circo). Esta foi uma política criada pelos antigos Romanos,que previa o provimento de comida e diversão ao povo, com o objetivo de diminuir a insatisfação popular contra os governantes.
 É isso que está ocorrendo no Brasil, não só nos tempos modernos, mais isso vem de épocas passadas.Carnaval,futebol, mulheres com curvas exuberantes, samba... Ah o Brasil pais tropical de belas praias.Tudo isso é apenas um defarce para os problemas vividos pela nossa sociedade, uma sociedade que aceita tudo isso em troca de esmolas e um pouco de diversão.É, esmolas sim, pessoas que se vendem em troca de um "auxilio" governamental,e não passa disso.
 Onde está a nossa juventude que não se manifesta pra mudar o legado de um pais? 99% concerteza não se importa com isso, as mídias e redes sociais fizeram uma lavagem cerebral inibindo o poder de pensar dos jovens.
Nossa sociedade, concerteza, foi, é, e sempre será subornada por aqueles que se julgam líderes dessa nação.
O Brasil visto lá fora
O Brasil inexistente para o governo

Realidade de um fracasso

O que realmente você quer?
Momentos de alegria que tanto desejas
Agora se tornam duvidas e incertezas...
Você não é capaz nem de saber o desejo
Do intimo do seu coração!
Injustiças fazem com que sua vontade
De fazer à diferença míngüe perante os seus olhos.
Somente uma voz, um sussurro,  algo que venha a te confortar
Renovar as forças... nada.
A escuridão é sua aliada.
Lágrimas de menosprezo descem do seu rosto
Você sente pena de si mesmo
Olha-se no espelho e vê um fracassado.




Onde está sua esperança?

terça-feira, 12 de julho de 2011

O medo

Em verdade temos medo.
Nascemos no escuro.
As existências são poucas;
Carteiro, ditador, soldado.
Nosso destino, incompleto.
E fomos educados para o medo.
Cheiramos flores de medo.
Vestimos panos de medo.
De medo, vermelhos rios
Vadeamos.
Somos apenas uns homens e a natureza traiu-nos.
Há as árvores, as fábricas,
Doenças galopantes, fomes.
Refugiamo-nos no amor,
Este célebre sentimento,
E o amor faltou: chovia,
Ventava, fazia frio em São Paulo.
Fazia frio em São Paulo...
Nevava.
O medo, com sua capa,
Nos dissimula e nos berça.
Fiquei com medo de ti,
Meu companheiro moreno.
De nos, de vós, e de tudo.
Estou com medo da honra.
Assim nos criam burgueses.
Nosso caminho: traçado.
Por que morrer em conjunto?
E se todos nós vivêssemos?
Vem, harmonia do medo,
Vem ó terror das estradas,
Susto na noite, receio
De águas poluídas. Muletas
Do homem só.
Ajudai-nos, lentos poderes do
Láudano.
Até a canção medrosa se parte,
Se transe e cala-se.
Faremos casas de medo,
Duros tijolos de medo,
Medrosos caules, repuxos,
Ruas só de medo, e calma.
E com asas de prudência
Com resplendores covardes,
Atingiremos o cimo
De nossa cauta subida.
O medo com sua física,
Tanto produz: carcereiros,
Edifícios, escritores,
Este poema,
Outras vidas.
Tenhamos o maior pavor.
Os mais velhos compreendem.
O medo cristalizou-os.
Estátuas sábias, adeus.
Adeus: vamos para a frente,
Recuando de olhos acesos.
Nossos filhos tão felizes...
Fiéis herdeiros do medo,
Eles povoam a cidade.
Depois da cidade, o mundo.
Depois do mundo, as estrelas,
Dançando o baile do medo. 

Carlos Drummond de Andrade

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Lugar ao Sol ( Charlie Brown Jr. )

Que bom viver, como é bom sonhar
E o que ficou pra trás passou e eu não me importei
Foi até melhor, tive que pensar em algo novo que fizesse sentido
Ainda vejo o mundo com os olhos de criança
Que só quer brincar e não tanta "responsa"
Mas a vida cobra sério e realmente não dá pra fugir...

Membros

A textura da alma é um liquido que derrama um fluido avermelhado
de uma ferida entalhada como um juramento;
ela completa a margem com uma névoa sanguinea.
Estes braços foram ditos perdidos! 
Golpeados, machucados e esquecidos.
A textura do tempo é um sussuro que ecoa atráves desse fluido
Seu hino ressoa de árvore a árvore,
através de cada ramo tristonho ele é cantado.
Estes ramos foram ditos perdidos! 
Feridos, arrancados e quebrados.
Da terra à carne, da carne à madeira, 
estes ramos são jogados na água
Da carne à madeira, da madeira para a pedra,
esta pedra é jogada na água

sábado, 9 de julho de 2011

Não pense

Será isso que todos querem de mim? Não pensar!
por que minhas dúvidas incomodam tanto as pessoas?
pensar, questionar, querer saber das coisas é um direito meu,
eu preciso saber a resposta das coisas que me deixam dúvidas,
isso não é errado eu nasci com esse dom de questionar as coisas
que me parecem estranhas...

















"Pare, não pense, não pergunte nada, você tem que trancar sua mente e não descobrir a verdade, a verdade pra você seria fatal..."
 Loucura! ela iria tomar todo seu ser intelectual com esses questionamentos todos.Ao descobrir a verdade toda uma farça que durou séculos iria por água abaixo( ou não ), crenças, doutrinas, etnias... tudo isso iria se esvair da sua mente tornando você um simples nada em meio a essa sociedade de mentirosos.
 Ou será que ao descobrir essa verdade, mesmo sua mente não suportando, você criaria uma "mentira" na sua cabeça para que sua mente não se frustrasse com tudo isso?
 Trancar sua mente em uma pseudo história não iria te fazer bem, ser como os outros são, aceitar algo sem ao menos querer saber o porque.
Questione-se, seja curioso, procure saber o por que das coisas, esse simples sinal aqui ó( ? ) move o mundo, e se a verdade que você descobrir não for nada do que empurrarão na sua cabeça ao longo desses anos, tente ser o mais forte possível.