domingo, 3 de julho de 2011


Eu desejo ver a luz
Mas, meus olhos não se abrem
Queria caminhar, devagar,
E minhas pernas não se movem
É como um sonho triste,
Não consigo me livrar
Estático, perplexo, insatisfeito
Não vou dali para qualquer lugar
Aquilo que sinto, não se sente
Suspenso, num eterno inverno
Castigado pela chuva, pelo vento
Uivos grotescos de lamento
Preenchem todo o ambiente,
Enquanto o ar me falta,
Sinto os pulmões secos, sujos
Não consigo gritar, não choro,
Nem mesmo compreendo a dor
Há realmente, algo a compreender?
Afinal, era mesmo um pesadelo

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